O Governo Federal divulgou que a produção em larga escala do imunizante nacional será recomendada para crianças a partir de 2 anos até adultos com até 59 anos
Na última terça-feira (25), o governo federal anunciou um decreto para integrar a primeira vacina brasileira contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante será fabricado em grande escala pelo Instituto Butantan e será fornecido para crianças a partir de 2 anos a adultos de até 59. Por enquanto está prevista 60 milhões de doses únicas anuais para atender o Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 2027.
Eficácia e distribuição da vacina
Conforme as pesquisas realizadas, a vacina possui entre 79,6% a 89,2% de eficácia contra a dengue. Contudo, a sua venda está sujeita à certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), juntamente com outras formalidades do próprio SUS.
Para que a distribuição seja realizada, é necessário estabelecer o preço de cada dose e aprová-la na Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Depois dessas etapas, o Instituto Butantan e a WuXi Biologics terão a capacidade de oferecer a produção da vacina.
Preferência
A fabricação de vacinas é essencial para enfrentar as consequências deixadas pelo mosquito Aedes aegypti. Para tal, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,26 bilhão por meio do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL).
Antes de renunciar ao seu posto, a ministra Nísia Trindade destacou a relevância do controle e luta contra a dengue. “Tem que ser uma prioridade para vacinas, testes, tudo necessário para controlar”, disse.
No momento, o Ministério da Saúde expandiu a idade mínima para a aplicação das doses da vacina contra a dengue que está disponível. O objetivo é diminuir o desperdício próximo à data de validade ao ampliar a oferta. Por exemplo, se faltarem apenas dois meses para a data de vencimento, o intervalo etário será estendido para indivíduos de 6 a 16. Um mês faltando, para indivíduos de 4 a 59 anos.
Foto destaque: Vacinas sendo produzidas no Instituto Butantan (Reprodução/amazonasatual.com.br)
