O rapper e empresário encontra-se detido desde setembro de 2024, acusado pelos crimes de exploração sexual, estupro, extorsão e transporte para prostituição

O rapper e empresário Sean Combs, ou P. Diddy, como é conhecido, enfrenta atualmente mais duas acusações de exploração sexual. Os nomes das vítimas não foram divulgados; no entanto, a promotoria acrescentou tais acusações ao caso em andamento. O rapper é alvo de um total de 120 acusações, que podem aumentar para 300. Entre os crimes pelos quais Diddy está sendo processado, destacam-se: estupro, abuso sexual, extorsão e exploração sexual, entre outros.
As Acusações
As vítimas possuem ligação com Cassie Ventura, ex-namorada de P. Diddy, sendo que a primeira delas a acusá-lo de agressões durante o relacionamento afirmou ter sofrido abuso e estupro. De acordo com relatos veiculados pelo canal TMZ, o rapper também estaria envolvido em atividades de tráfico humano, supostamente ligado ao transporte de três mulheres nativas da América Central para exercerem a prostituição nos Estados Unidos. Agentes que estão à frente do caso informaram que Diddy oferecia às mulheres oportunidades de carreira e cobria suas despesas de transporte, aluguel em solo americano e custos diários, a fim de que elas atuassem como prostitutas.
Além desses crimes, Diddy é acusado de extorsão por supostamente ter operado uma organização criminosa ao longo de 20 anos, entre 2004 e 2024.
. Embora a acusação inicial tenha estabelecido o início de tal empresa em 2008, esta informação foi esclarecida como incorreta.
O advogado de Diddy argumenta que a teoria apresentada pela promotoria é falha e que as datas apresentadas não correspondem à realidade. Ao descrever as novas alegações como “ridículas”, ele ainda afirma que as acusadoras não teriam sido namoradas do rapper, mas, sim, prostitutas. “O Sr. Combs está mais comprometido do que nunca em lutar contra essas acusações e vencer no julgamento”, concluiu Marc Agnifilo, advogado de P. Diddy. O julgamento do rapper está agendado para o dia 5 de maio e será transmitido globalmente.
Teorias
Uma das teorias relacionadas a Diddy seria que o empresário poderia estar envolvido na morte de Michael Jackson, que faleceu em 2009 devido a um erro médico. Esta hipótese remete ao casamento de Mariah Carey com Tommy Mottola, na época proprietário da Sony Music, que detinha os direitos sobre o trabalho de Jackson.
Em 2002, Michael Jackson acusou a Sony de exercer controle abusivo sobre os direitos de suas músicas, chegando a classificar Mottola como um “verdadeiro demônio”. O Rei do Pop sempre manteve uma relação próxima com Mariah, e há indícios de que a cantora compartilhava aspectos de sua vida pessoal com Jackson, que, por sua vez, era amigo íntimo de Diddy.
Ainda em 2002, após um desentendimento entre Jackson, Mottola e Diddy, surgiram acusações de pedofilia, com várias crianças denunciando o cantor por alegações de abuso sexual. Segundo teorias, Jackson foi alvo de perseguições em seus últimos anos de vida, chegando até a gravar um vídeo onde ele afirmava que, caso algo de grave acontecesse, como sua morte, aqueles envolvidos seriam responsabilizados e alegariam que se tratava de uma overdose.
Além disso, conforme relatado nas redes sociais, o médico que atuava como chefe do hospital onde Jackson faleceu passou a trabalhar como segurança para Diddy logo após a morte do cantor.
Foto destaque: P. Diddy (Foto/Reprodução/Diddy on TikTok/Pinterest)